Estudos de modelos de previsão da ferrugem em clones de Coffea canephora

Rios, Jônathas Souza (2017)

tcc

Objetivou-se validar dois modelos matemáticos de previsão da ferrugem em cafeeiros conilon baseados no monitoramento de variáveis meteorológicas. Foram escolhidos três clones que se comportavam como resistente (V3), moderadamente resistente (V5) e suscetível (V12) à doença, os quaisforam avaliados mensalmente quanto à incidência e severidade.Os dados foram utilizados para traçar as curvas de progresso real da doença para os respectivos clones. As variáveis meteorológicas foram registradas diariamente com auxílio da estação meteorológica automática. Tais variáveis meteorológicas foram inseridas nas equações de previsão propostas por Alfonsi et al (1974) e Kushalappa e Eskes (1989), utilizadas para estimar a intensidade da ferrugem. Com os dados previstos, foram também traçadas as curvas de progresso da ferrugem. As precisões dos modelos foram feitas com a correlação de Pearsone também cálculo do coeficiente de desempenho de Willmott et al (1995). Por meio do desvio padrão dos valores reais, os dados preditos foram analisados, verificando se estavam dentro do intervalo do desvio. Para equação proposta por Alfonsi et al (1974), não se obteve nenhuma correlação entre os valores reais e os valores preditos para nenhum dos clones testados, verificando assim que a equação do modelo não se mostra eficiente para previsão da doença em clones de C. canephora. Para equação proposta por Kushalappa e Eskes (1989), quando utilizada para previsão do número médio de lesões por folha, obteve-se correlações de 0,92 e 0,51para os clones V5 e V12, respectivamente; e coeficientes de desempenho de ruim e péssimo para os respectivos. Para predição de porcentagem de área foliar ocupada por esporos, as correlações de pearson foram de0,85 e 0,82para o clone V5 e V12 respectivamente; e coeficientes de desempenho péssimo e ruim para os respectivos clones. Para o clone resistente, a equação do modelo não se mostrou eficiente para previsão da ferrugem, devido à baixa intensidade apresentada de ferrugem. Os resultados encontrados indicam que o modelo proposto por Kushalappa e Eskes (1989) estimou com a previsão da área foliar ocupada pela ferrugem dentro dos intervalos desvios padrão apresentado para os dados reais avaliados em campo, indicando que a continuidade das avaliações e os ajustes necessários devam ser direcionados para essa variável.

The objective was to validate two mathematical models of prediction of rust in conilon coffee tree based on the monitoring of meteorological variables. Three clones were selected to behave as resistant ( V3), moderately resistant ( V5) and susceptible (V12) to the disease, which were monthly evaluated for incidence and severity. Data were used to plot the actual disease progress curves for the respective clones. The meteorological variables were recorded daily with the aid of the automatic meteorological station. These meteorological variables were inserted into the forecast equations proposed by Alfonsi et al ( 1974) and Kushalappa and Eskes (1989), used to estimate the intensity of rust. With the data provided, the rust progress curves were also drawn. The precisions of the models were made with the correlation by Pearson and also calculating the performance coefficient of Willmott et al (1995). Through the standard desviation of the real values, the predicted data were analyzed, checking if they were within the desviation range. For the equation proposed by Alfonsi et al (1974), no correlation between actual values and predicted values was obtained for any of the clones tested, thus verifying that the equation of the model is not shown to be efficient for prediction the disease in clones of C. canephora. For proposed equation by Kushalappa and Eskes (1989), when used to predict the averange number of lesions per leaf, obtained a correlation of 0,92 e 0,51 to clones V5 and V12, respectively, and poor and terrible performance coefficients for respective. When equation was used to predict percentage of leaf area occupied by spores, the correlations were 0,85 and 0,82 to clone V5 and V12 respectively; and terrible and poor performance coefficient for the respective clones. To resistant clone, the model of equation do not show efficient to predict rust, due to the low intensity of the disease presented in the rust. The results found indicate that the model proposed by Kushalappa and Eskes (1989) estimated with the leaf área occupied by rust within the ranges standard desviations presented for real data evaluated in the field, indicating that the continuity of the evaluations and the necessary adjustments should be directed towards this variable.


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