Caminhos percorridos pela escola para definição acerca do acompanhante especializado para alunos com autismo

Abstract

O movimento da inclusão escolar se fortalece cada vez mais. Neste sentido, presencia-se a implementação de políticas que se volta à referida ação. Estas, consideram as demandas que vão surgindo, ao voltar-se ao Público-alvo da Educação Especial (PAEE) e pressupõem a oferta e ampliação de redes de apoio e suportes diferenciados. Dentro das possibilidades de apoio, encontra-se o acompanhante especializado previsto na Lei nº 12.764/12 (BRASIL, 2012) que se volta para os alunos com autismo. A partir de uma perspectiva exploratória, o presente estudo buscou compreender como ocorre na prática de escolas comuns a comprovação da necessidade do acompanhante especializado para alunos com autismo. A pesquisa foi realizada em quatro escolas de ensino comum dos municípios de Baixo Guandu e Colatina, ambos situados no Espírito Santo. Dentre os resultados, foi possível constatar que há várias nomenclaturas atribuídas para este acompanhante escolar e, uma das causas para a referida situação, é falta de clareza em relação ao perfil e atribuições do ator aqui em questão. A discussão deste tema possibilita a identificação, os prejuízos, equívocos e coopera em preencher lacunas existentes, impulsionando discussões no âmbito acadêmico, já que são os discentes de licenciaturas que estão sendo requisitados para atuar na função tratada aqui e, também, promove reflexões sobre a necessidade de avanços nas legislações para que a previsão do que está colocado na legislação seja, de fato, garantido.

The movement for school inclusion is getting stronger and stronger. In this sense, we witness the implementation of policies that focus on that specific action. These consider the demands that arise, when focus on the Special Education target audience, this is, the Specialized Educational Support Teacher (SEST)) and presuppose the offer and expansion of support networks and differentiated assistances. Within the possibilities of assistance, there is the specialized companion foreseen in Law nº 12.764 / 12 (BRAZIL, 2012) that look at to students with autism. From an exploratory perspective, the present study sought to understand how in the practice of popular schools the proof of they need for a specialized companion for students with autism occurs. The research was carried out in four Elementary School in the municipalities of Baixo Guandu and Colatina, both located in Espírito Santo. Among the results, it was possible to verify that there are several nomenclatures attributed to this school companion and, one of the causes for the referred situation, is the lack of clarity in relation to the profile and attributions of the actor in question. The discussion of this theme permits the identification, the losses, mistakes and cooperates in filling existing gaps, stimulating discussions in the academic scope, since it is the students of undergraduate courses that are being requested to act in this function treated here and, also, promotes reflections on the need for advances in legislation so that the forecast of what is placed in the legislation is, in fact, guaranteed.