Água magnetizada no desenvolvimento vegetativo e produtivo do milho para silagem

Cao, Luis Gustavo Araujo (2022)

tcc

O Brasil se destaca como um dos maiores produtores mundiais de milho. A pouca eficiência do uso da água é um fator limitante para produtividade da cultura, sendo que na maioria dos casos utilizado um sistema de irrigação para suprir a demanda hídrica da cultura. Técnicas que visam um uso mais eficiente da água, como a magnetização ganham cada vez mais notoriedade na agricultura irrigada. O objetivo deste trabalho foi desenvolver dois magnetizadores de baixo custo, compostos de imãs de neodímio, um com 6 e outro com 12 cm e comparar ambos com um magnetizador comercial e a testemunha (sem magnetização). O Trabalho foi desenvolvido em delineamento em blocos casualizados, com 4 tratamentos, sendo (T1) – Testemunha, sem nenhum tipo de magnetização; (T2) - Magnetizador comercial (Magnation); (T3) – Magnetizador caseiro alternativo de 6 cm (Ímã de neodímio N52); (T4) – Magnetizador caseiro alternativo de 12 cm (Ímã de neodímio N52). Cada tratamento possuía 6 repetições, totalizando 24 parcelas experimentais. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e o milho foi cultivado em vasos de 18 L. As variáveis avaliadas foram altura de plantas (AP), diâmetro de colmo (DC), comprimento das espigas sem palha (CESP), diâmetro das espigas sem palha (DESP), produtividade de massa verde (MV) e seca (MS), percentagem de matéria seca (%MS), umidade (UM) e número de grãos por espiga. Para as variáveis avaliadas a única com diferença estatística foi a produtividade, na qual a testemunha apresentou maior produtividade, isto pode estar ligado ao fato de que o boro possa ter sido lixiviado com facilidade pela água magnetizada, acarretando deficiência nas plantas tratadas. Para as outras variáveis a não diferença se deve ao fato do hibrido ter encontrado condições ótimas de desenvolvimento, como alta luminosidade, adubações frequentes e irrigação.


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