As trilhas ecológicas como proposta pedagógica em espaços educativos não formais
Dissertação de mestrado
RESUMO: O termo não formal tem sido utilizado com bastante frequência na área da educação para situar atividades e experiências diversas, distintas daquelas que ocorrem nas escolas. Estes espaços não formais (zoológicos, museus, manguezais, sítios arqueológicos, parques florestais, reservas biológicas etc.) contribuem para o processo ensino-aprendizagem, na medida em que materializam a riqueza cognitiva, física, social e cultural que compõe o arcabouço teórico-conceitual dos alunos. Eles representam instâncias difusoras de conhecimentos, quebrando a formalidade do espaço escolar. Uma visão complexa do processo de construção do saber, fundamenta-se como o aporte para que as trilhas ecológicas, com espaço não formal, sejam exploradas com mais profundidade e frequência, colocando-as mais presentes no planejamento escolar. Este trabalho, à luz da Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), investigou uma amostra de educadores do município de Castelo (ES) quanto às atividades pedagógicas que empregam as trilhas como espaço não formal. Buscou-se interpretar, numa perspectiva interdisciplinar, como os educadores compreendem as trilhas ecológicas e como as relacionam com o saber trabalhado na escola. Ao fim deste trabalho, as trilhas foram percebidas e tomadas como espaços ricos de possibilidades pedagógicas que corroboram para a “destilação” do processo ensino-aprendizagem em ciências, foram abalizadas como catalisadores de motivação e interesse, tanto para alunos como para professores.
ABSTRACT: The term non-formal has been used quite often in education to situate various activities and experiences, distinct from those that occur in schools. These non-formal spaces (zoos, museums, mangroves, archeological sites, forest parks, biological reserves, etc.) contribute to the teaching-learning process, to the extent that social wealth materialize cognitive, physical, and cultural that makes up the theoretical framework conceptual students. They represent instances of diffusing knowledge, breaking the formality of school space. A complex view of the construction of knowledge process is based as to the contribution that the ecological tracks, with no formal space are explored in more depth and frequency, putting them more present in school planning. This work, in the light of Science, Technology and Society (CTS), investigated a sample of educators in the municipality of Castelo (ES) as the pedagogical activities that use the trails as non-formal space. We sought to interpret, from an interdisciplinary perspective, as educators understand the nature trails and how the relate to knowledge working in school. After this work, the trails were perceived as wealthy and taken areas of pedagogical possibilities that support for the "distillation" of the teaching-learning process in science were authoritative as catalysts of motivation and interest, both for students and teachers.
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