Performance in a gaze-cueing task is associated with autistic traits

Araújo, Mariana Ferreira Pereira de ; Castro, Wagner Ayrão de ; Nishimaru, Hiroshi ; Urakawa, Susumu ; Ono, Taketoshi ; Nishijo, Hisao (2021-01)

artigo

ABSTRACT: Individuals with autism spectrum disorder (ASD) show impairments in processing social cues such as facial expressions and gaze direction. Several researchers have proposed that autistic traits form a continuum that may be distributed within the general, typically developed, population. Accordingly, several studies have indicated that typically developed individuals with high levels of self-reported autistic traits have autistic-like performance in a variety of paradigms. Here, we designed a gaze-cueing task to examine whether gaze-triggered orienting is related to the extent of typically developed (TD) individuals’ autistic traits (determined by their AQ test scores) and whether it is modulated by previous eye contact and different facial expressions. At each trial, TD subjects observed faces with or without eye contact. This facial stimulus then gazed toward the left or right side. Finally, a target appeared on the left or right side of the display and reaction time (RT) to the target was measured. RTs were modulated by congruency between gazing directions and target locations, and by prior eye contact in the congruent trials. In addition, individuals with higher AQ scores were slower at detecting the target when the cue was a happy face. Furthermore, faster RTs in congruent trials were associated with one specific autistic trait (attention switching deficits). Together, these results indicate that autistic traits may influence performance in a gaze cueing task.

RESUMO: Indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresentam deficiências no processamento de sinais sociais, como expressões faciais e direção do olhar. Vários pesquisadores propuseram que os traços autistas formam um continuum que pode ser distribuído dentro da população geral, tipicamente desenvolvida. Consequentemente, vários estudos indicaram que indivíduos tipicamente desenvolvidos com altos níveis de traços autistas relatados têm um desempenho autista em uma variedade de paradigmas. Aqui, nós projetamos uma Tarefa de Sugestão do Olhar para examinar se a orientação desencadeada pelo olhar está relacionada à extensão dos traços autistas de indivíduos Tipicamente Desenvolvidos (TD) (determinados por suas pontuações no teste AQ) e se é modulada por contato visual anterior e diferentes expressões faciais. Em cada ensaio, os sujeitos TD observaram rostos com ou sem contato visual. Este estímulo facial então olhou para o lado esquerdo ou direito. Finalmente, um alvo apareceu no lado esquerdo ou direito da tela e o tempo de reação (RT) ao alvo foi medido. Os RTs foram modulados por congruência entre as direções do olhar e os locais dos alvos, e por contato visual prévio nos ensaios congruentes. Além disso, os indivíduos com pontuações de AQ mais altas demoraram mais para detectar o alvo quando a dica era um rosto feliz. Além disso, RTs mais rápidos em ensaios congruentes foram associados a um traço autista específico (déficits de troca de atenção). Juntos, esses resultados indicam que os traços autistas podem influenciar o desempenho em uma tarefa de orientação do olhar.


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