APRENDIZAGEM ATIVA: PRÁTICAS EXPERIMENTAIS E INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS
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No Brasil, muitas escolas ainda adotam um ensino passivo, com aulas expositivas que centralizam o protagonismo na figura do professor. Este trabalho teve como objetivo identificar práticas experimentais e investigativas no ensino de Ciências/Biologia, presentes na literatura, que podem auxiliar professores a integrar os alunos de forma mais ativa, por meio das metodologias ativas. Foram selecionados artigos publicados entre 2018 e 2021 nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e ERIC, com foco em alunos do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. A maioria dos estudos analisados utilizou o ensino por investigação como metodologia ativa.Os resultados mostram que a aprendizagem ativa, por meio da experimentação e investigação, tem grande potencial no ensino de Ciências, promovendo uma aprendizagem mais eficaz e o desenvolvimento de habilidades como argumentação e pensamento crítico. No entanto, a implementação dessas metodologias enfrenta desafios, como a falta de tempo nas aulas e recursos nos laboratórios escolares. A carga horária excessiva dos professores também dificulta a adoção de novas práticas pedagógicas. Apesar desses obstáculos, os estudos indicam que as metodologias ativas podem aumentar o engajamento dos alunos e melhorar a construção do conhecimento científico. Para otimizar esses métodos, é necessário mais tempo para o planejamento das aulas, infraestrutura adequada e formação continuada para os professores.
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