A Percepção dos Professores de Línguas sobre Gestão Democrática em Escolas do Ensino Básico de Belo Horizonte e Região Metropolitana
tcc
O debate sobre a gestão democrática da educação, no Brasil, não pode ser considerado suficientemente desenvolvido, tendo em vista a tradição autoritária historicamente observável, inclusive na esfera pública. A partir disso, nosso objetivo geral, no presente trabalho, é discorrer sobre gestão democrática na educação. De modo mais específico, em um primeiro momento, pretendemos discutir sobre a gestão escolar democrática no país em questão, considerando suas potencialidades e dificuldades (BOSCHETTI, 2016; BRASIL, art. 206, 1988, 1996; DRABACH, SOUZA, 2014; FARIAS, OLIVEIRA, 2021; FREIRE, 1979, 1981, 2000; GRACINDO, 2007; LIMA, CABRAL, 2020; LUCE, MEDEIROS, 2006; LUCK, 2006). Em um segundo momento, temos como intuito investigar, por meio de um questionário divulgado pelo Google Forms, o que os professores de línguas do Ensino Básico de Belo Horizonte e região metropolitana compreendem por gestão democrática e qual experiência de gestão que eles têm vivenciado nas escolas onde já atuaram e/ou atuam. A partir das discussões empreendidas, é notório que o processo de construção de uma gestão escolar (mais) democrática ainda possui muitos desafios. Por mais que o (re)ordenamento constitucional, legal e institucional, empreendido principalmente a partir da abertura política da década de 1980, tenha sido um passo significativo, ainda é necessário cobrar, de fato, a efetivação das conquistas democráticas e continuar com uma revisão da legislação. Concomitantemente, faz-se necessário, ainda, trabalhar em prol de reordenamento institucional. Além disso, é de suma importância continuar lutando para modificar a mentalidade historicamente construída, baseada em uma gestão escolar pautada em métodos unilaterais e autoritários.
Redes Sociais