Desempenho de híbridos de milho-pipoca para produção de minimilho sob cultivo orgânico

Rodrigues, Barbara da Silva (2022)

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O milho, Zea mays L., é uma cultura cultivada em diversas partes do mundo, apresenta adaptabilidade e uma variação de genótipos. Das variações de milhos existentes encontram-se os milhos especiais, nestes inclui o milho-pipoca, que pode ser cultivado para a produção de minimilho. Minimilho é a espiga jovem do milho, colhida anteriormente à fase de polinização, seu cultivo se dá em tempo reduzido, de 40 a 50 dias, e em altas densidades, resultando em maior produtividade. O rendimento da cultura está relacionado a diversos fatores, como o manejo da cultura, época de semeadura, condições ambientais, cultivar utilizada e adubação. Dessa forma, a fim de obter uma boa produção, os agricultores conciliam a cultura com o cultivo orgânico, utilizando dos resíduos animais, melhorando a qualidade do solo e no aumento da colheita. Dos adubos utilizados, o de cama aviária é tido como benéfico ao solo, contribuindo com o enriquecimento do mesmo e favorecendo o plantio. Desta maneira esta pesquisa objetivou avaliar o desempenho de híbridos de milho pipoca para produção de minimilho, em sistema de cultivo orgânico. O experimento foi conduzido na área experimental do Setor de Agroecologia do IFES- Campus de Alegre, situado no Distrito de Rive – Alegre, ES. Foram avaliados 10 híbridos, do banco de germoplasma da UENF. A área foi preparada, adubada, feita a semeadura e demais tratos culturais. A colheita foi realizada após aparecimento do estilo estigma sendo 3 (três) vezes na semana, por 30 dias. As espiguetas foram colhidas e avaliadas, por pesagem, medição de diâmetro e comprimento e análise visual. Após avaliações, os dados de números de espigas comerciais (NEC) e peso das espigas comerciais (PEC) (Kg/ha) foram analisados por meio de análise de variância (ANOVA). Os tratamentos apresentaram diferenças entre si no peso de espigas comerciais, e o H9 obteve melhor resultado, com 1200 kg/ha, e o menor peso foi do H3, de aproximadamente 450 kg/ha. Para o produtor, que visa o ganho por produção, o PEC é mais relevante, uma vez que sua venda no mercado é dada por peso, sendo o tratamento H9 e H10 os que obtiveram maior ganho na produção. Alguns fatores, como precipitação, disponibilidade de nutrientes e baixa prolificidade dos híbridos, podem ter afetado a baixa produção dos demais tratamentos, sendo relevante pesquisas futuras a fim de identificar as possíveis causas.


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