Trabalho docente : formação como experienciação

Altoé, Alini (2019)

Dissertação de mestrado

RESUMO: Discute a formação de professores(as) como produção de subjetividade, o que possibilita desvios e reapropriações frente às regulamentações da escola e da vida, sendo possível abrir fissuras e produzir outros modos de ser professor(a) que rompam com a transmissão de informações e a aquisição de habilidades. Propõe uma pesquisa-intervenção, a partir da constituição de um grupo com os(as) professores(as) do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus São Mateus, na qual pesquisadora e participantes, por meio de conversas e registros em diários de campo, ao mesmo tempo que produzem análises coletivas que consideram os aspectos que atravessam a escola e os processos de ensino e aprendizagem, interferem na realidade investigada, podendo atentar-se às minúcias do trabalho docente e experienciar outros modos de ensinar e aprender. Defende uma política cognitiva de invenção, como uma possibilidade, na qual a formação é considerada processualidade o que abre possibilidades para problematizações, desnaturalizações e produção de outros modos de trabalho docente que superem a recognição. Desse modo, expõe pistas dos modos professores(as) que emergem nessa escola e também de como fortalecer os processos formativos que valorizem as problematizações e superem os modos hegemônicos de ser professor(a), em prol de outros modos de pensar, criar, sentir, agir e viver.

ABSTRACT: It discusses the formation of teachers as a production of subjectivity, which allows de-viations and reappropriations in front of school and life regulations, making it possible toopen fissures, and produce other ways of being a teacher, that break with the trans-mission of information and the acquisition of skills. It proposes an intervention rese-arch, from the constitution of a group of teachers of the Instituto Federal do Espírito Santo, Campus São Mateus, in which the researcher and participants, through con-versations and records in field diaries, while producing collective analyzes that consi-der the aspects that cross the school and the processes of teaching and learning, in-terfere in the investigated reality, being able to attend to the minutiae of the teaching work and to experience other ways of teaching and learning. It defends a cognitive policy of invention, as a possibility, in which training is considered processuality which opens up possibilities for problematizations, denaturalizations and the production of other ways of teaching work that surpass recognition. In this way, it exposes clues of the teachers ways that emerge in this school, and also shows how to strengthen the formative processes that value the problematizations and overcome the hegemonic models of being a teacher in favor of other ways of thinking, to create, to feel, to act and to live.


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