Análise dinâmica do capital de giro das empresas de capital aberto situadas no Espírito Santo e listadas na B3 no período de 2017 a 2022

Santana, Ivone Gonçalves Vieira ; Pianca, Osmar José Bertholini (2024)

artigo

Este artigo visa realizar uma análise dinâmica do capital de giro das empresas de capital aberto situadas no Estado do Espírito Santo e listadas na B3 no período de 2017 a 2022. A pesquisa verifica como essas empresas gerenciam seu capital de giro ao longo do tempo, incluindo um cenário de mudanças econômicas e de mercado ocasionadas pela pandemia da Covid-19. O estudo possui uma abordagem descritiva com análise quantitativa e qualitativa, utilizando pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e análise dos indicadores de capital de giro. Antes da crise, predominaram estruturas financeiras sólidas e insatisfatórias, típicas das empresas brasileiras. Porém, durante a pandemia, houve uma mudança significativa, com aumento nas estruturas insatisfatórias e redução nas sólidas, indicando adaptações estratégicas ao ambiente econômico volátil. Ao analisar as empresas individualmente, destaca-se que a Vale S.A. manteve uma estrutura financeira excelente (Tipo 1) durante a pandemia, enquanto a Heringer S.A. melhorou sua estrutura migrando da tipologia 4 (Péssima) e 5 (Muito Ruim) para a 3 (Insatisfatória) durante a pandemia. A Weg S.A. manteve estabilidade, enquanto a Vix Logística classificou-se como Tipo 2 (Sólida) no ano de 2021 e 2022. A Petrobrás enfrentou deterioração financeira, saindo da tipologia 2 (Sólida) para tipologia 3 (Insatisfatória) durante a pandemia, indo para a tipologia 4 (Péssima) em 2022, enquanto a EDP-ES, já insatisfatória antes da pandemia, atingiu a tipologia 4 (Péssima) em 2020, evidenciando adaptações distintas das empresas durante o período de crise.