Estudo e implantação do elemento de proteção solar brise frente a iluminação natural: proposta em um apartamento localizado no centro de Colatina
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Este trabalho tem por intuito analisar a interferência do elemento de proteção solar: brise, diante a disponibilidade da iluminação natural anual em uma residência. O conforto ambiental é uma das premissas básicas para obter uma arquitetura de qualidade, porém infelizmente, muitas das obras arquitetônicas no Brasil não apresentam tal conceito em seu projeto por falha desde o início do desenvolvimento. Para a pesquisa, foi selecionado um cômodo de 21,85m² de dimensão em um apartamento que fica localizado no Centro de Colatina/ES. Tal escolha, deu-se pelo fato do cômodo apresentar duas fachadas (Noroeste e Nordeste), logo, percebeu-se a vantagem de aplicar as simulações em diferentes orientações e poder compará-las no final. Primeiro, foi realizada uma análise com o cômodo na configuração atual (Cenário 1), isto é, com as duas esquadrias voltadas para a orientação Noroeste. Após as simulações do Cenário 1, foi proposto mudar uma esquadria da fachada Noroeste, para a fachada Nordeste, sendo assim, o Cenário 2 apresentou uma fachada em cada orientação. Após as simulações e comparações, constatou que o Cenário 2 apresentou distribuição lumínica parecida, porém maior ofuscamento. Dessa forma, com a aplicação do brise no Cenário 2, resultou-se no Cenário 3, em que apresentou significativa redução dos níveis do ASE (ofuscamento) e, os níveis de sDA100/50 e sDA250/50 variaram pouco. Contudo, como a norma LEED V4 recomenda que o cômodo deva possuir apenas 10% da área com valores iguais ou acima de 1.000lux em, no máximo, 250 horas anuais (o Cenário 3 apresentou 12,91%), foi proposto então, o Cenário 4, que tem como intuito aprofundar mais os estudos das simulações, para reduzir ainda mais os níveis de ASE. Dessa forma, aplicando o brise na janela com orientação Noroeste e orientação Nordeste, obteve-se um ASE de 2,80% da área. Portanto, nota-se a importância do elemento de proteção solar frente a iluminação natural nas residências para obter níveis dentro dos padrões normativos e, consequentemente, confortáveis ao usuário.
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