Das faces do diamante à polimorfia do amor : desenhos do ritmo na poesia de Antonio Cicero

Artém, Ana Carolina de Oliveira Santana (2023)

trabalho de conclusão de curso

RESUMO: Este artigo objetiva analisar o poema “Diamante”, de Antonio Cicero, presente em Porventura (2012), com foco na construção rítmica do verso e no estudo da permanência dos clássicos na poesia contemporânea. Para isso, nos fundamentamos na semiótica peirciana apresentada por Décio Pignatari (2005) e nas teorias abordadas nos manuais de métrica e versificação e demais trabalhos de estudo poético (CHOCIAY, 1974; CANDIDO, 2006), considerando para a análise aspectos da poesia de Luis de Camões, em especial o poema “Amor é fogo que arde sem se ver” (1598). Para estudo de Cicero, usaremos de apoio Alberto Pucheu (2010) e Noemi Jaffe (2007), e para Camões, Vitor Aguiar e Silva (2011) e Maia e Nunes (2019), de modo a caracterizar o estilo poético de Antonio Cicero e estabelecer diálogo entre o poeta contemporâneo e o classicista. Por fim, este trabalho busca servir de aporte teórico-metodológico para estudos da poesia contemporânea com versificação tradicional.