Escolha de gestores do nível tático em autarquias: influências da indicação política
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O Nível Tático de algumas organizações públicas possui grande número de ocupantes que foram selecionados por indicação política em detrimento da meritocracia, Tal prática teve origem no Brasil ainda no período colonial, passando pelo período imperial, e após, no período da república (FAORO, 2018). Destaca-se que, a partir do Brasil repúblicas, várias ações vão sendo implementadas com a finalidade de diminuir o fenômeno. Todavia, apesar dos esforços e dos avanços, ainda a prática é usada e consiste na investidura de indivíduos em um cargo público tendo o principal fator de decisão a indicação política, Tal fenômeno ocorre em todos os níveis das organizações públicas, porém no nível tático das organizações, onde o gestor precisa estar mais próximo de sua equipe, os efeitos são mais percebidos, principalmente pelos seus gerenciados que, por falta de um gerenciamento adequado acabam desmotivados, sem direcionamento e tem seu desempenho diminuído. Pretende-se ter como resultado um melhor entendimento de como se dá as nomeações de cargos no nível tático. Para isso, o objetivo geral do trabalho consiste em analisar o processo de nomeações de cargos no nível tático. Para alcance do objetivo geral, temos como objetivos específicos identificar os requisitos formais e não formais, obrigatórios e desejados, para a investidura nos cargos de gestores de nível tático; analisar com base na teoria aplicável as relações subjetivas envolvidas na escolha e as possíveis consequências no gerenciamento da equipe e sugerir ações que minimizem as influências políticas na indicação de gestores do nível tático em uma autarquia que consiste no plano de intervenção.
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