Potencialidades de um objeto de aprendizagem (OA) para o ensino de frações sob a ótica da teoria da cognição corporificada e dos critérios de avaliação de um OA
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No contexto das discussões sobre os processos de aprendizagem matemática e o uso de tecnologias educacionais, apresentamos esta pesquisa que teve como objetivo geral investigar o processo de construção do conceito de fração a partir da interação com um Objeto de Aprendizagem (OA), sob a ótica da Teoria da Cognição Corporificada. É considerado um OA qualquer recurso digital utilizado como apoio à aprendizagem, que pode englobar os gráficos, demonstrações em vídeo, simulações interativas etc. (WILEY, 2000; TAROUCO et al., 2003; MERCADO, 2008). Concomitante, utilizou a Teoria da Cognição Corporificada com o intuito de compreender como os estudantes processam e integram o conhecimento, no contexto de manipulações, gestos com as mãos e movimentos com o corpo inteiro (TRAN; SMITH; BUSCHKUEHL, 2017), o que nos leva a compreender que as tecnologias podem se configurar como um potencial para o aprendizado, por meio da cognição corporificada. Sob uma abordagem qualitativa, na produção do material empírico utilizou-se de documentos referenciais e bibliográficos, observação e gravação de tela. Foi dividida em três etapas: i) estudo teórico envolvendo a Teoria da Cognição Corporificada e sobre OAs; ii) levantamento de OAs sobre frações; iii) aplicação dos OAs em uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental. Consideramos que os OAs contribuíram significativamente para a construção de alguns conceitos sobre frações. Dos aspectos da Teoria da Cognição Corporificada, acreditamos que o uso de tecnologias pode se configurar como um potencial para o aprendizado, demonstrando que os movimentos corporais contribuíram para a apropriação do conceito de fração.
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