METODOLOGIAS DO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA ALUNOS COM TRANSTORNOS MENTAIS DE APRENDIZAGEM NA EMEF “ANTÔNIO NICCHIO”

Croce, Lucas Firme (2023)

tcc

É possível ensinar Ciências a alunos com transtornos mentais de aprendizagem? Partindo do pressuposto que todos conseguem aprender em alguma medida, o desafio é descobrir o “como ensinar” a esses alunos. Assim nasceu essa pesquisa, que teve como objetivo analisar estratégias, instrumentos metodológicos e ferramentas didáticas diferenciadas, no desenvolvimento e aprendizado a partir de conteúdos de Ciências, em alunos com transtornos mentais de aprendizagem. Ao final foi elaborado um “Ebook” contendo sugestões e parecer sobre as metodologias utilizadas. Seus sujeitos foram alunos do 6º ano, da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Antônio Nicchio”, que apresentaram laudos de transtornos mentais que levam a dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, como a dislexia, TDAH, entre outros. A metodologia baseou-se em buscar metodologias pedagógicas com potencial para inclusão cognitiva e condizentes com os conteúdos de ciências e laudos psicológicos dos alunos. Dentre elas, o desenho e o jogo da memória. A análise de dados foi feita por meio das avaliações presentes em cada plano de aula e avaliação geral sobre as metodologias didáticas testadas, observando como foi a recepção e execução dos instrumentos metodológicos por parte dos mesmos, de acordo com os critérios devidamente elencados. Assim, levando aos resultados de fácil aplicação e aprendizado para algumas das metodologias aplicadas. Como conclusão, alguns pontos merecem destaque, tais como: ferramentas que exigem muito da habilidade de memorização, podem não ter tanta eficiência, sobretudo quando se trata de relacionar conteúdos iguais expressos/representados de formas diferentes. A escrita utilizada, especialmente nas orientações, deve ser curta, clara e objetiva, facilitando a interpretação. Sempre que possível, deve-se viabilizar a prática e/ou visualização do conteúdo trabalhado. E sempre estar atento às habilidades que esses alunos possuem, e não somente nas suas limitações. De modo geral, os resultados obtidos apontaram para uma conclusão positiva quanto ao uso de metodologias diferenciadas e inclusivas nas aulas de ciências.


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