DIVERSIDADE E INCLUSÃO: CONCEITO, TEORIA E PRÁTICA NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Bof, Claudia Decarli (2022)

tcc

A inclusão das crianças com deficiência no espaço escolar, além de ser necessária, contribui para abolir o preconceito, pois permite aos estudantes conhecer suas habilidades e capacidades, desenvolver sua criticidade e até mesmo extrapolar o que se julga ser o seu limite. No entanto, é preciso reconhecer que a efetividade da inclusão depende da mobilização da escola, do aperfeiçoamento das práticas dos professores e das propostas pedagógicas e adaptações dos espaços físicos. Tais fatores podem contribuir significativamente para a reestruturação das condições atuais de ensino, principalmente nos níveis básicos. Diante disso, este trabalho buscou identificar as formas de inclusão das crianças com deficiência nas aulas de Educação Física escolar, as possibilidades de estrutura adaptada do espaço físico e as propostas curriculares existentes e, a partir disso, propor sugestões de práticas para que a inclusão aconteça, inserindo, nesse processo, as reflexões e conclusões das crianças no contexto escolar. Para isso, foi realizada pesquisa bibliográfica, com foco na legislação vigente e em estudos sobre a inclusão aplicada à Educação Física. Em seguida, foi elaborada uma proposta de intervenção pedagógica, composta por oito aulas, que têm como objetivo principal proporcionar o conhecimento, o reconhecimento e a valorização, pelos alunos, das diferenças individuais. A bibliografia consultada indica que a inserção das pessoas com deficiência na escola regular se realiza por meio do convívio, que oferece às crianças a oportunidade de se relacionarem com os outros e, assim, ampliarem seus conhecimentos e experiências. Portanto, trabalhar eficazmente com as crianças com deficiência no contexto escolar contribui para a formação delas e para a sua inserção na sociedade, fazendo da inclusão uma atitude de respeito e compreensão às diferenças individuais. Por isso, a intervenção pedagógica proposta reitera que é preciso formar uma sociedade que não somente aceite e valorize as diferenças individuais, mas que aprenda, sobretudo, a conviver com a diversidade humana por meio da compreensão e da cooperação.


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