Cultivo de alface com uso de diferentes fontes de nitrogênio associados ou não a inoculação de microrganismos eficientes
tcc
A alface é uma planta herbácea anual, geralmente cultivada em praticamente quase todo o território nacional, tanto em pequena ou grande escala, e a hortaliça folhosa mais importante na alimentação do brasileiro. Os microrganismos eficientes tem se tornado uma prática importante, uma vez que esses microrganismos são capazes de degradar a matéria orgânica e disponibilizar substâncias úteis, como nutrientes e hormônios, para o desenvolvimento vegetal, além de aumentar a diversidade microbiana (bactérias acidolácticas, leveduras, bactérias fotossintéticas, actinomicetos) dos solos. Contudo, apesar de seus benefícios, não substitui qualquer técnica de manejo. O nitrogênio é um dos nutrientes mais exigidos pelas hortaliças, refletindo no aumento da produtividade, além de seu fornecimento adequado que promove um melhor desenvolvimento vegetativo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência das diferentes fontes de nitrogênio (mineral e orgânica), com e sem a inoculação de microrganismos eficientes no desenvolvimento e produtividade da alface. O trabalho foi conduzido no setor de horticultura do IFES – campus Itapina, no município de Colatina – ES. O experimento seguiu o delineamento em blocos casualizados, com três repetições contendo 160 plantas cada repetição, contendo os seguintes tratamentos: T0 = Adubação de cobertura com uréia , T1 = Adubação de cobertura com uréia mais esterco bovino inoculado com microrganismos eficientes, T2 = Adubação de cobertura com uréia sulfatada mais esterco bovino inoculado com microrganismos eficientes, T3 = Adubação de cobertura com uréia sulfatada, T4 = Adubação de cobertura com palha de café inoculada com microrganismos eficientes, T5 = Adubação de cobertura com palha de café sem inoculação de microrganismos eficientes. Foram avaliados massa fresca da parte aérea (MFA), massa fresca da raiz (MFR), comprimento da raiz (CR), número de folhas (NF) e índice de clorofila a e b e total. Os dados foram submetidos a testes de comparação de médias pelo teste de Scott-Knott (5%). A massa fresca da parte aérea (MFA) apresentou maiores médias para os tratamentos T2 e T5, porém não apresentaram diferença estatística, assim como nos outros tratamentos. Para a variável massa fresca da raiz (MFR), os tratamentos T2 e T4 apresentaram, numericamente, médias superiores aos demais tratamentos. Contudo não apresentaram diferença significativa. O número de folhas também não apresentou diferença estatística entre os tratamentos, obtendo o mesmo desempenho estatisticamente. Mas vale dizer que o tratamento T2 e T5 obtiveram uma maior média. Referente a variável comprimento de raiz, observa-se que os tratamentos T2, T4 e T5 apresentaram as melhores médias, mas não diferiram estatisticamente entre elas. Os tratamentos T0, T1 e T3, obtiveram as menores médias, também não diferindo estatisticamente. Considerando o teor de clorofila a e b (CAB) foi observado que as médias dos tratamentos não proporcionaram diferença significativa. Mas numericamente as médias dos tratamentos T2, T3 e T4 apresentaram valores superiores aos demais. Para a variável clorofila a (CA) e b (CB) não houve diferença estatística.
Redes Sociais