Biomassa microbiana e respiração do solo em lavouras de banana (musa spp.)
tcc
As atuais mudanças climáticas são frequentemente associadas ao aumento da concentração de gases de efeito estufa (GEE), entre eles o dióxido de carbono (CO2). A fim de minimizar o aquecimento global, salienta-se, dentre as estratégias, a redução das emissões e o aumento da absorção biológica de CO2 por meio do sequestro de carbono em ecossistemas. Sendo assim, os solos tornam-se essenciais nessa estratégia, visto que, dependendo do seu uso e manejo, podem ser fonte ou dreno de carbono atmosférico. A banana é uma importante cultura cultivada no estado do Espírito Santo, a qual possui atuação importante nos aspectos socioeconômicos e no agronegócio da região, sendo assim, visando subsidiar medidas de mitigação das emissões de GEE através da agricultura de baixo carbono, torna-se fundamental avaliar a biomassa microbiana, sua atividade e a respiração do solo nas condições edafoclimáticas do Estado do Espírito Santo. O objetivo do trabalho foi avaliar a biomassa microbiana e a respiração do solo em lavouras de banana nas diferentes fases fenológicas da cultura, assim como, fazer comparações com áreas de mata e pastagem. O experimento foi realizado na Área Experimental do Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Itapina (pastagem e mata) e em lavoura comercial de banana da terra cultivar Maranhão, da empresa Bananas Colatina LTDA – ME, localizados no município de Colatina – ES. Todas as análises foram realizadas mensalmente no período de outubro de 2018 a outubro de 2019 para fins comparativos. A umidade e a temperatura média do solo exerceram importante influência nos resultados obtidos durante o estudo. As práticas de manejo, de maneira geral, reduziram o carbono da biomassa microbiana e a atividade metabólica no solo da área sob cultivo de bananeiras. O solo da área de mata apresentou maiores quantidades de carbono da biomassa microbiana e a atividade metabólica. A respiração basal do solo também foi maior na área de mata do que nas áreas cultivada com bananeiras e de pastagem.
Current climate changes are often associated with an increase in the concentration of greenhouse gases (GHG), including carbon dioxide (CO2). In order to minimize global warming, it is worth mentioning, among the strategies, the reduction of emissions and the increase of biological CO2 absorption through carbon sequestration in ecosystems. So, soils become essential in this strategy, since, depending on their use and management, they can be a source or drain of atmospheric carbon. The banana is an important crop grown in the state of Espírito Santo, which plays an important role in the socioeconomic aspects and in the agribusiness of the region, therefore, aiming to subsidize measures to mitigate GHG emissions through low carbon agriculture, it becomes essential evaluate the microbial biomass, its activity and soil respiration in the edaphoclimatic conditions of the State of Espírito Santo. The objective of this work was to evaluate the microbial biomass and soil respiration in banana crops in the different phenological phases of the crop, as well as to make comparisons with forest and pasture areas. The experiment was carried out in the Experimental Area of the Federal Institute of Espírito Santo - Campus Itapina (pasture and forest) and in commercial banana cultivation of the cultivar Maranhão, of the company Bananas Colatina LTDA - ME, located in the city of Colatina - ES. All analyzes were performed monthly from October 2018 to October 2019 for comparative purposes. The average humidity and temperature of the soil had an important influence on the results obtained during the study. The management practices, in general, reduced the carbon of the microbial biomass and the metabolic activity in the soil of the area under banana cultivation. The soil in the forest area showed higher amounts of carbon from microbial biomass and metabolic activity. Basal soil respiration was also greater in the forest area than in areas cultivated with banana trees and pasture.
Redes Sociais