O que pensamos sobre afetividade na educação infantil?
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A presente pesquisa tem como objetivo geral investigar a força do afeto na Educação Infantil, com vistas à demonstração das potencialidades que este tema acarreta ao processo de ensino e aprendizagem, evidenciando a participação da criança e a valorização de sua formação. A partir do texto de Silva (2017), compreende-se que o afeto não é apenas uma emoção. Os afetos permitem que as pessoas tomem decisões e ajam diretamente sobre as aprendizagens, aumentando ou diminuindo a potência de agir. Esta pesquisa pode ser classificada como bibliográfica, que segundo seus objetivos gerais possibilita uma familiarização com o tema de maneira a constituir análise e proposições a partir das produções teóricas já publicadas (GIL, 2019) sobre a afetividade na Educação Infantil. Foram selecionados para análise 04 artigos publicados no periódico Educação e Realidade ao longo do período de 2010-2020. Nesses artigos, foi possível estabelecer que a criança é um ser social e que precisa interagir com outras crianças e com os contextos para produzir conhecimento. Seja em sala de aula ou em outros espaços não-escolares, vê-se que a alegria é um dos afetos mais importantes para se estabelecer um diálogo entre o ensino e as aprendizagens. Por isso, é importante que os professores levem em conta os conhecimentos e afetos expressos pelas crianças durante as atividades, sejam elas atividades mais criativas como a elaboração de um robô ou em brincadeiras livres com bonecas. Assim, ressalta se que o ato brincar é muito mais do que um método de aprendizagem, é deixar que se invente tudo aquilo que existe de mais precioso na imaginação da criança, possibilitando que criem laços de afetividade e amizade com os seus colegas e professores. Pensar em afeto pode requerer um esforço coletivo e um afastamento dos processos de culpabilização, assim como pode expandir as potências do agir, transformando o cotidiano de uma sala de aula em um espaço receptivo, imaginativo e criativo para as crianças.
The present research has as general objective to investigate the strength of affection in Early Childhood Education, with a view to demonstrating the potential that this theme brings to the teaching and learning process, evidencing the child's participation and the valorization of their education. Based on Silva (2017), it is understood that affection is not just an emotion. Affects allow people to make decisions and act directly on learning, increasing or decreasing the power to act. This research can be classified as bibliographical, which, according to its general objectives, allows a familiarization with the subject in order to constitute analysis and propositions from the theoretical productions already published (GIL, 2019) on affectivity in Early Childhood Education. Four articles published in the journal Educação e Realidade over the period 2010-2020 were selected for analysis. In these articles, it was possible to establish that the child is a social being and that he/she needs to interact with other children and with contexts to produce knowledge. Whether in the classroom or in other non-school spaces, it is seen that joy is one of the most important affections for establishing a dialogue between teaching and learning. Therefore, it is important that teachers take into account the knowledge and affection expressed by children during the activities, whether they are more creative activities such as designing a robot or in free play with dolls. Thus, it is noteworthy that the act of playing is much more than a method of learning, it is letting you invent everything that is most precious in the child's imagination, enabling them to create bonds of affection and friendship with their peers and teachers. Thinking about affection may require a collective effort and a move away from the processes of blaming, as well as expanding the power of acting, transforming the daily life of a classroom into a receptive, imaginative and creative space for children.
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