Contribuições do Sociointeracionismo para o ensino de matemática na educação infantil
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Na presente monografia de conclusão de curso foram analisadas as implicações da teoria sociointeracionista para o ensino de matemática na educação infantil de 04 e 05 anos. O material para construção do corpus de análise de deu a partir de Levy Vigotski e demais estudiosos da área que primam pela interação social como ponto de partida para o aprendizado. De acordo com essa teoria, o aprendizado se processa em nível interpessoal primeiro, em sua relação com o meio social onde vive o indivíduo, para posteriormente se tornar intrapessoal. A pesquisa pretende investigar e elucidar a concepção segundo o qual a aprendizagem da criança começa muito antes da aprendizagem escolar, (VIGOTSKI, 2017). Para o autor, nenhuma criança entra em uma escola e parte do nada, ao contrário, trazem uma história de vida, algo que vem antes e que pode ou não ter continuidade. A pesquisa procurará desenvolver e sustentar a ideia de os desafios encontrados na matemática na vida adulta pode ter por base a dissociação da matemática cotidiana com a matemática escolar. No lastro desta problemática, foi realizado pesquisa participativa - Grupo Focal – GF onde procurou-se examinar e compreender como se dá o ensino e aprendizagem da matemática na faixa etária em questão e se o mesmo está ancorado na teoria sociointeracionista. No contexto da pesquisa, o lúdico e a atividade concreta, foram compreendidos com eixos indissociáveis ao processo de ensino e aprendizagem das crianças de 04 e 05 anos. Ficou evidente que o uso de atividades sem significado para a criança, ou seja, atividades abstratas que ainda não foram desenvolvidas efetivamente (Zona de Desenvolvimento Efetivo) tendem a gerar frustração, desânimo, desinteresse nos alunos como relatado pelas professoras. Assim, se destaca a necessidade e importância de se utilizar materiais concretos e atividades lúdicas como instrumentos para despertar o desenvolvimento de habilidades, pensamento, raciocínio ainda não desenvolvidos (Zona de Desenvolvimento Proximal).
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