ABORDAGEM BASEADA NO USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NO PROEJA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Abstract

Este trabalho investigou as possibilidades de uso de metodologias ativas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Educação Profissional, entendendo-se por metodologias ativas as mudanças nos modelos, padrões ou paradigmas comumente utilizados nos processos de ensino e aprendizagem para estimular, motivar e engajar os estudantes. Os desafios no cenário educacional atual mostram a necessidade de manter o aluno motivado, engajado e interessado por meio de metodologias ativas, que são práticas pedagógicas inseridas no meio educacional desde 1990 para provocar mudanças de paradigmas entre professor e aluno. Elas ajudam nos debates, estudos de caso, simulações, entre outras situações que são novas formas de abordagens do ensino-aprendizagem, o que faz com que a perspectiva do ensinar seja centrada no professor e do aprender seja centrada no aluno. Saber como acontece o processo de ensino e aprendizagem dos alunos do PROEJA por meio do uso de metodologias ativas em tempos de pandemia é de muita notoriedade, até porque o mercado de trabalho deve receber profissionais jovens e adultos preparados para atuar em todas as áreas. Buscou-se responder ao seguinte problema: nas atividades docentes desenvolvidas no processo de ensino e aprendizagem dos alunos do PROEJA durante a pandemia Covid-19 ocorreu a apropriação das metodologias ativas? O objetivo geral é investigar como a utilização de metodologias ativas na EJA pode contribuir para a compreensão do conteúdo gêneros textuais, visando a melhoria da produção textual. Os objetivos específicos para delimitar, nortear as ações propostas e desenvolver este trabalho, estão a seguir: mapear práticas pedagógicas usadas no PROEJA; investigar o contexto do ensino dos gêneros textuais no PROEJA; apreender questões sobre a relação entre metodologias ativas e PROEJA. O trabalho está dividido em capítulos que englobam o referencial teórico desmembrado em cinco itens fundamentados em Freire (1980), (1997) e (2000), Araújo (2006), Marcuschi (2008), Guedes (2008) seguido de uma proposta de intervenção pedagógica. Um capítulo correspondente a revisão de literatura com argumentação de Aranha (1996), Azevedo e Tavares (2015), Marcuschi (2011), metodologia, considerações finais e referências.