AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE UMA PLANTA DE DESSALINIZAÇÃO COM FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL PARA REGIÃO DE SÃO MATEUS (ES)
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Atualmente, muito se tem feito nas indústrias para alcançar padrões de produção que se enquadrem em políticas de proteção ao meio ambiente. No ramo da geração de água potável deve-se realizar o mesmo. Visto que em várias regiões do país tem se observado períodos de secas severas, é de grande interesse a ideia de uma fonte de água potável que esteja disponível mesmo nestes períodos de seca, e que sua forma de produção tenha baixo impacto ao meio ambiente. A partir daí, é proposto por esse trabalho a modelagem e análise de uma planta de dessalinização da água do mar utilizando uma fonte de energia que segue padrões de políticas de proteção ao meio ambiente, visto que a água do mar é tida em abundância e disponibilidade. A fonte de energia para essa produção de água potável a partir da dessalinização é a energia solar térmica ou energia Heliotérmica, que utiliza radiação solar concentrada para gerar calor. Este trabalho aborda um referencial teórico, que servirá de base na escolha do método de dessalinização e na tecnologia de coleta de radiação solar mais indicada para o funcionamento na região de São Mateus (ES), abordando as tecnologias mais utilizadas na área de dessalinização e de geração de calor por radiação solar concentrada. Assim, através da análise dos dados climatológicos da região, foi possível definir uma taxa de radiação solar que serviu de base para a modelagem de um campo solar, cujo modelo mais indicado foi o de calha parabólica, através do software SAM. Ao longo da análise também foi possível definir o método de dessalinização mais indicado como sendo o de Múltiplos Efeitos (MED) com alimentação paralela. Assim, através de equações que ditam o balanço de massa, energia e concentração salina, foi possível modelar a planta MED através do software EES. Portanto, ao fim da análise dos resultados, a proposta de uma planta MED com fonte de calor solar, se mostrou eficiente termicamente com um maior número de efeitos, porém se tornou muito mais onerosa devido a este aumento no número de efeitos e consequentemente pelo fato da área de troca térmica destes ser inversamente proporcional ao calor necessário para seu funcionamento.
- Engenharias643
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