Avaliação do potencial antioxidante e alelopático de folhas de araçá-boi
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O araçazeiro é um frutífera originária da Amazônia Ocidental, amplamente difundida e que apesar de seu uso medicinal pouco se sabe sobre a interação da espécie com outros vegetais. A utilização de ensaios biológicos vegetais para o monitoramento da bioatividade de extratos, frações e compostos isolados de plantas têm sido frequentemente incorporado à identificação e monitoramento de substâncias. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial alelopático e quantificar grupos de compostos secundários de diferentes tipos de extratos de folhas de araçá-boi (Eugenia stipitata). Para o estudo da atividade alelopática foram utilizados extratos foliares aquoso, por infusão e hidroalcóolico em três concentrações, sendo: 10, 20 e 40 mg.mL-1 para os extratos aquoso e por infusão, e de 0,5, 1,0 e 2,0 mg.mL-1 para o extrato hidroalcóolico. Todos os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os dados foram submetidos à análise estatística através da análise de variância e havendo significância procedeu-se a comparação das médias pelo Teste de Skott-Knott, com nível de significância de 5% no software R core team (R, 2021). Para análise dos efeitos alelopáticos foram avaliados o índice de germinação (G), índice de velocidade de germinação (IVG) e índice de alelopatia (IA). A quantificação dos compostos secundários também foi avaliada nesse trabalho. No presente estudo, verificou-se que não há efeito alopático presente nos extratos aquoso, por infusão e hidroalcóolico da folha do araçá-boi, nas condições testadas. O extrato hidroalcóolico de E. stipitata apresentou os maiores teores de compostos secundários, quais sejam, fenólicos, taninos e flavonoides. A atividade antioxidante avaliada no trabalho foi observada grande variação.
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