A representação do mal na série Evil: um estudo sistêmico-funcional sobre a construção da personagem Kristen Bouchard
trabalho de conclusão de curso
RESUMO: O presente artigo objetiva investigar a representação do mal na série americana de televisão EVIL e de que forma ela afeta a personagem Kristen Bouchard. Para tanto, abordamos brevemente algumas concepções sobre o mal (RIBEIRO, 2013; SANFORD, 1988), recorremos à Análise do Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001) e à Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 1985; FUZER e CABRAL, 2014) e suas categorias analíticas. Para a análise, privilegiamos a metafunção ideacional e sua instanciação na Transitividade. Os resultados indicaram que a personagem foi afetada pelo mal, principalmente, em sua vida pessoal. Baseados na análise linguística, concluímos que houve duas representações diferentes para mesma personagem. Inicialmente, ela se representa como cética, racional e muito ligada à ciência. Contudo, à medida que se envolve nos casos, ela passa a mobilizar representações de alguém inseguro e hesitante. O que nos permite afirmar que ela foi afetada pelo novo contexto profissional, mobilizando diferentes representações.
ABSTRACT: The article aims to investigate the representation of the evil in the American television series EVIL and how it affects the character Kristen Bouchard. Therefore, we briefly address some conceptions of the evil (RIBEIRO, 2013; SANFORD, 1988), and we resort to Critical Discourse Analysis (FAIRCLOUGH, 2001) and Systemic-Functional Linguistics (HALLIDAY, 1985; FUZER and CABRAL, 2014) and its analytical categories. For the analysis, we privilege the ideational metafunction and its instantiation in Transitivity. The results indicated that the character was affected by evil mainly in her personal life. Based on the linguistic analysis, we concluded that there were two different representations for the same character. Initially, she represents herself as skeptical, rational, and very connected to science. However, as she gets involved in the cases, she starts to mobilize representations of someone insecure and hesitant. Which allows us to say that she was affected by the new professional context, mobilizing different representations.
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