Caracterização morfoagronômica de populações de sorgo vassoura da região do vale do canaã (Santa Teresa-ES)
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O cultivo de sorgo-vassoura tem se tornado uma importante atividade para a complementação de renda de pequenos produtores rurais. Suas panículas são utilizadas para produção de vassouras, que têm agradado o mercado consumidor por sua eficiência e durabilidade. Dentre os problemas encontrados pelos agricultores, destaca-se o acamamento, que ocorre em plantas de porte elevado, sob ação do vento. O experimento foi realizado na área de campo do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Santa Teresa. As plantas foram cultivadas em campo com cinco populações, distribuídas em blocos casualizados (quatro repetições). Foram semeadas cerca de 15 sementes por cova, após 10 dias da emergência, foi feito o desbaste deixando apenas 8 plantas por cova. As plantas foram cultivadas até o período da colheita para ser realizada a caracterização morfoagronômica inicial de primeiro ciclo. Após isso, as plantas foram conduzidas em rebrota onde o perfilhamento remanescente foi avaliado. Foram analisadas no momento da colheita do sorgo-vassoura em rebrota características como: a altura das plantas, o diâmetro do colmo, comprimento das panículas, raízes escoras ausentes ou presentes e acamamento. Deste modo, torna-se importante identificar e caracterizar a variabilidade genética para caracteres morfoagronômicos de interesse em populações de sorgo vassoura da região do Vale do Canaã – ES que, além de período de produção principal, apresenta ciclos de rebrota, muito utilizados pelos agricultores, no entanto, tais assuntos ainda carecem de estudos. Os dados foram submetidos à análise de variância e, em função da significância para as variáveis, os dados foram analisados pelo teste Tukey a 5 % de probabilidade. As principais diferenças entre os genótipos foram constatadas na avaliação da rebrota. Os resultados foram os seguintes: Os genótipos Edson e Jorge apresentou-se com maior número de plantas em rebrota, desta forma estes genótipos são os mais recomendados para os agricultores da região do Vale do Canaã. O genótipo Vitorio não possui características morfoagronomicas de fundamental interesse para os agricultores da região por se apresentar com baixo percentual de plantas em rebrota. O genótipo Elias apresentou com maior número de plantas acamadas na rebrota.
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